Primeiramente, "Die Hard: Year One" é uma série de quadrinhos dividida em 8 edições, publicada nos States entre Setembro de 2009 e Abril de 2010 pela "Boom! Studios", escrita por Howard Chaykin e com a participação de varios desenhistas, como Stephen Thompson ou Gabriel Andrade, responsáveis pela parte artística do quadrinho.
No primeiro arco, vemos John (como "aspira") e seu ex-treinador na academia de policia dando um rolé nas quebradas de Nova Iorque no verão de 1976, durante as preparações para as comemorações do bicentenário da independência norte americana. Por conta do feriado, a cidade fica cheia de todos os tipos de pessoas de fora, incluindo varios criminosos que usam a ocasião para fazer seus negócios. Mas o principal problema do policial McClane no seu primeiro dia na ativa não são os bandidos, e sim os outros policiais da corporação envolvidos com todo o tipo de abuso de autoridade e corrupção, usando os seus distintivo sempre para sair impunemente de seus crimes.
Durante esse fevor todo, tambem somos introduzidos ao personagem Rosie Haskell, que havia se mudado para a cidade grande à pouco tempo, e acaba testemunhando um assassinato cometido por dois policiais em um beco em plena luz do dia. Apos ser perseguida pelos policiais, ela consegue se misturar na multidão e despista-os. Mas durante a correria, ela chama a atenção de outro policial em serviço, John McClane, que acaba se envolvendo e a ajudando a chegar as autoridades e denunciar o crime. Apesar de tudo não ser tão tranquilo ou sair como o planejado.
O projeto sofreu muitos comentários negativos. Alguns críticos afirmam que o grande problema da graphic novel esta na arte, pois ela pode ser considerada no minimo "insatisfatória" se comparadas as proporções técnicas que o projeto transparecia ter. Enquanto muitos apreciadores do titulo acharem que o fator principal da revista não corresponder muito positivamente as expectativas esta relacionada diretamente ao comportamento do personagem, que na graphic novel tem algumas atitudes e reações consideradas digamos "exageradamente relutantes" durante a historia, se formos comparar (obviamente) com a prerrogativa de McClane diante das adversidades em sua versão original nos filmes.Mas porem contudo todavia e entretanto, podemos ver também uma boa iniciativa para o titulo em uma mídia diferente, ja que ele é ambientado de forma muito interessante nos anos 70. Inclusive eles usaram varias referencias e ideias sobre as gangues e mafias da época, exploradas em outros filmes do gênero policial e similares. Sem mencionar alguns fatos sobre a cidade, como por exemplo o blackout de 1977, onde a cidade se tornou em um verdadeiro "caos urbano" com a população indo para as ruas durante a noite e cometendo todo o tipo de crime, já que a policia não tinha estrutura para conter ou controlar a situação.
Outro ponto positivo do quadrinho é que podemos ver McClane evoluir de "aspira" para um tipo de policial que é quase uma mistura de Dirty Harry com esses cowboy lendários ala John Wayne, so que na casca de Bruce Willis e arrebentando tudo que ele conseguir no mundo do crime.
Para o publico que ficou meio desacreditado com o personagem nos ultimos filmes, esta é uma boa experiencia pois vemos como foi a vida de John, antes das historias dos filmes, como um detetive mais implacável (à la os "ultimate heroes" da velha guarda). O que torna esta série uma coisa nada "extremamente excitante" é o fato de não podermos ver o McClane 100% como ele é (como no primeiro "Duro de Matar" de 1988, por exemplo) , mesmo quando vemos todos os bandidos amarrados e o McClane sendo promovido na graphic novel. Da para ver que os autores deixaram uma porta aberta para ainda explorarem a evolução do detetive McClane nos quadrinhos mais pra frente, mas se isso vai rolar realmente ninguem sabe como ou quando.
De qualquer forma, este que vos escreve, indica aos fãs e interessados por "Duro De Matar" que deem uma olhada, pois apesar de um tropeço aqui e ali, esse quadrinho vale a pena ser lido ao menos uma vez.
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